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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: O USO DE SOFTWARE “EDUCATIVO”


UNIVERSIDADE DA MADEIRA
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Ciclos de Seminários Preparativos para Acesso ao Mestrado
Disciplina Avaliação de Software Educativo (ASE)
Professor Dr. Carrão
 Calado,M.R.T*

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: O USO DE SOFTWARE “EDUCATIVO”

RESUMO

Este artigo objetiva abordar os desafios pedagógicos do uso do computador nas
escolas e, mais especificamente, do uso das novas tecnologias como apoio ao ensino na educação infantil. A implantação da informática na educação exige um planejamento antecipado que envolve a análise dos aspectos positivos e negativos dos objetivos a alcançar com o uso do computador pelas crianças. Nesse ponto encontraremos a necessidade dos professores estarem engajados e preparados para participar da interação máquinas e alunos, uma vez que essa mediação se dá na sala de informática associado a um software educacional interfere diretamente no desenvolvimento do aluno. A escolha e a aplicação de um software educacional adequado, que contenha um embasamento teórico-metodológico favorável a sua aplicação em contextos específicos, depende bastante da familiaridade e dos conhecimentos das ferramentas computacionais por parte dos professores, influindo bastante no desempenho dos alunos.

Palavras-chave: Escola, Software, Computador, Educação Infantil.

INTRODUÇÃO

Pensar no espaço que a Educação possui numa sociedade pós-moderna exige que se considere as inúmeras transformações que perpassam as demais esferas sociais e, sobretudo, as influências das novas Tecnologias da Informação e Comunicação.
Estamos na era da informação e o cenário atual nos permite dizer que observar o indivíduo como tábua rasa, sem grandes manifestações e meramente receptivo das mudanças que ocorrem a sua volta é um grande equívoco.
Enquanto instituição formadora das identidades sociais, a escola precisa manter-se atualizada às mudanças que estão além de seus muros, interagirem com as demais instâncias e receber de braços abertos às inovações que se espalham por esse mundo dito globalizado. Claro que receber bem tais inovações não implica dizer que a escola estará fechada a uma análise crítica e apurada do que adentra suas práticas. Trata-se de perceber nas TIC uma nova forma de lidar com o conhecimento, baseada fundamentalmente na aprendizagem, rompendo com o paradigma de ensino unilateral de instrução programática. Toffler em seu livro O Choque do Futuro (s/d), já preconiza
as consequências que envolvem as novas mudanças da sociedade:

Mesmo sem compreender seu impacto potencial, estamos acelerando o ritmo generalizado de mudanças na sociedade. Estamos forçando as pessoas a se adaptarem a um objetivo de vida, a se defrontarem com situações inéditas e a dominá-las em intervalos cada vez mais curtos. Nós as estamos forçando a escolher entre opções que se multiplicam rapidamente. Estamos, em outras palavras, forçando-as a processar informações num ritmo muito mais rápido do que era necessário nas sociedades de lento desenvolvimento. Não há muitas dúvidas de que estamos sujeitando pelo menos algumas delas ao superestímulo cognitivo. (TOFFLER, s/d, p.286) 

A educação concebida como um processo dialógico busca a formação dos indivíduos para a vida, transformando-os em sujeitos ativos em seu meio. Considerar o aluno e sua complexidade, seu universo cultural e econômico é fundamental para uma aproximação da educação democrática, que respeite as diferenças e se integre bem as novas formas de aprender que envolvem a escola hoje. Como afirma Toffler (s/d): 

O fracasso em diversificar dentro do sistema irá levar simplesmente ao crescimento das oportunidades de uma educação alternativa fora do sistema. (...) Vemos aqui, portanto, uma importante força cultural da sociedade – a educação – sendo pressionada para diversificar seus produtos exatamente como vem fazendo a economia. E aqui, exatamente como no reino da produção material, a nova tecnologia, em vez de ampliar a padronização, está nos levando à diversidade superindustrial. (TOFFLER, s/d, p.224). 

As novas formas de conceber o processo educativo convergem atualmente com
as ideias de Piaget (1974) quando este diz que a aprendizagem acontece basicamente através da interação social que se realiza na sala de aula, convergindo assim com muitas ideias de Vygotsky a respeito do tema. No entanto, para Vygotsky (1998) o ambiente social serve como modelo para as construções do indivíduo, agindo como fonte de seus conhecimentos socialmente construídos. A aprendizagem, assim como o desenvolvimento, é alcançada através da associação dos modelos construídos com a motivação da criança em alcançá-los. Vygotsky (1998) retoma então seu conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal, ponto de instabilidade que provoca o aprendizado.

Dessa forma, percebe-se na teoria vygotskiana que o desenvolvimento da criança é consequência de seu aprendizado que adquire em seu cotidiano, observando os outros indivíduos e internalizando suas ações numa apropriação de modelos observados. Já para Piaget o desenvolvimento é o motivador da aprendizagem, entendendo que o desenvolvimento cognitivo provém da equilibração, interação do aluno com seu meio e com outros fatores influentes como genética e experiências. Assim, o aprendizado acontece na sequência: formação dos esquemas, assimilação desses esquemas, acomodação, adaptação e, por fim, assimilação dos mesmos. 
Vygotsky (1998) afirma que há uma disparidade entre os processos de desenvolvimento e os processos de aprendizagem. Para ele o processo de aprendizagem precede o processo de desenvolvimento e é mediada pela ZDP, que funciona como uma área de dissonância cognitiva referente ao potencial de aprendizagem. A partir dessas constatações afirma-se que para Vygotsky (1998) a aprendizagem é um processo social no qual o conhecimento é construído através das interações sociais que o aprendiz atua em seus contextos. No âmbito educacional, essa interação social ultrapassa a comunicação entre professor e aluno, incluindo também o ambiente em que ocorre a comunicação.

As novas formas de aquisição da informação convergem para um aperfeiçoamento das formas de adquiri-las, sugerindo uma mudança, há muito
necessitada, do sistema de ensino como um todo. Essa visão do futuro já influi
significativamente nas práticas atuais de muitos professores, no entanto, essa mudança precisa estabelecer vínculos com as raízes da escola, ser assimilado pelo currículo implantado e bem aceito na cultura vigente, rompendo com a escola meramente instrucionista do período da Revolução Industrial. Acreditando nas previsões de Toffler (s/d, p. 224) “dentro de 30 anos, os sistemas educacionais (...) terão rompido decisivamente com a pedagogia de produção em massa do passado, e terão penetrado numa era de diversidade educacional baseada no poder libertador das novas máquinas”.

AS TIC E A FORMAÇÃO DOCENTE


Diante das novas realidades que circulam a sociedade, incluindo as TIC, a escola
precisa oferecer qualidade de ensino ajustando as didáticas de seus professores,
aprimorando-os e reciclando-os para atenderem as especificidades das novas
tecnologias. É necessário que o professor tenha uma compreensão completa da
linguagem informacional e dos demais meios de informação, como as mídias e
multimídias.

O computador não veio para substituir o professor, ao menos não por enquanto,
mas para ajudá-lo em suas atividades, favorecendo e estimulando seus alunos a
desenvolverem novas capacidades. Mesmo existindo a resistência de muitos professores às inovações tecnológicas geralmente por razões culturais que envolvem o medo de perder o status social até por não dominarem a tecnologia graças à falta de preparo em sua formação. A aceitação tem acontecido a pequenos passos, mas já é perceptível a existência de uma gana de professores bastante receptivos a chegada das TIC nas escolas, inspirados pelo dinamismo, inovação e aperfeiçoamento das competências dos alunos em trabalhos já desenvolvidos com o uso dessas ferramentas. Mesmo Piaget afirma a relevância do papel do professor como mediador do conhecimento uma vez que o trabalho docente consegue abarcar, com sensibilidade, questões que refletem a complexidade do indivíduo, capacidade que o computador ainda não possui.

É óbvio que o professor enquanto organizador permanece indispensável no
sentido de criar as situações e de arquitetar os projetos iniciais que
introduzam os problemas significativos à criança. Em segundo lugar, ele é
necessário para proporcionar contra-exemplos que forcem a reflexão e a
reconsideração das soluções rápidas. O que é desejado é que o professor
deixe de ser um expositor satisfeito em transmitir soluções prontas; o seu
papel deveria ser aquele de um mentor, estimulando a iniciativa e a pesquisa.
(PIAGET, 1987, p16).

Aqui chegamos a uma reflexão bastante decorrente, a formação inicial docente
não é o suficiente para que o professor atue por toda sua carreira. Na verdade, a formação inicial deve funcionar como alavanca impulsora para um maior
aperfeiçoamento das práticas pedagógica, uma vez conhecendo os caminhos a trilhar deve percorrê-los com ímpeto e dedicação. O professor precisa exigir de si o que tantodeseja para seus alunos, desenvolver a capacidade de aprender a aprender e, principalmente, encontrar motivação para buscar seus conhecimentos. Kensky (1997,p.72) diz ainda que “favoráveis ou não, é chegado o momento em que nós, profissionais da educação, que temos o conhecimento e a informação como nossas matérias-primas,enfrentemos os desafios oriundos das novas tecnologias”.

Exemplo do projeto EDUCOM, desenvolvido pela UNICAMP, o trabalho de
formação de docentes precisa objetivar, como diz MORAES (2002, p.45), “Analisar a viabilidade de se informatizar o ensino público brasileiro; testar diferentes linguagens de computador; adaptar a informática aos valores nacionais e desenvolver experiências com o uso de diversos programas com os alunos”.


Cabe ainda ressaltar os aspectos que envolvem o currículo adotado pelas escolas.Se pensarmos em novas formas de aprender, precisamos expandir também nossa forma de observar o conhecimento. Buscar com o apoio do computador e do software novos conteúdos e contextos estimulantes da aprendizagem sem romper com a tradição de transformar conhecimento em blocos de conteúdos pré-determinados por idade ou mesmo classe é dar um passo para o futuro ancorado em práticas do passado. Papert (1994) um dos defensores do conhecimento construído pela autonomia do indivíduo em
adquiri-los, afirma que para que haja motivação, fator imprescindível para a
aprendizagem, os conteúdos oferecidos pela escola precisam prever a abrangência da curiosidade dos alunos, chegando a alimentá-la.


A aprendizagem de um assunto morto requer um ato de esculpir o
conhecimento em bocados ensináveis para que o professor possa alimentar
seus alunos com um de cada vez e isso leva direto a tradicional parafernália
de currículo, hierarquia e controle. Aprender-em-uso libera os estudantes
para aprender de uma forma pessoal, e isso, por sua vez, libera os professores
para oferecer aos seus alunos algo mais pessoal e mais gratificante para
ambos os lados. Essa perspectiva, porém, não surge sem problemas, e alguns
professores poderão vê-la mais como uma ameaça do que como uma
libertação. (PAPERT, 1994, p. 62).

O conceito de aprendizado para Papert, descrito no Construcionismo, relaciona-
se bastante com as idéias de Piaget e sua corrente construtivista ao mostrar que a aprendizagem decorre da interação do aluno com seu meio, confluindo com a
importância de aprender assuntos teóricos com o apoio da prática.


AVALIAÇÃO DE SOFTWARE EDUCATIVO

A evolução da globalização tem transformado o computador num dos meios de
informação e comunicação mais abrangentes do século XXI. Essa máquina possibilita a criação e difusão de diversos tipos de programas criados para atender as necessidades humanas, tornando a vida mais prática e rápida. Para tanto, classificar um software como “educativo”, determinando que sua aplicação possua posições favoráveis e cabíveis independente dos diversos contextos educacionais a que se pode aplicá-los, pode deturpar as expectativas positivas de sua aplicação na educação.

                                            Como é óbvio, do ponto de vista do computador, todo software é apenas
                                          software: se tiver sido concebido para correr em determinada plataforma,
                                      correrá nessa plataforma. As distinções são feitas pelos humanos. E, muitas
                                           vezes, a linha que delimita o que é e o que não é, é tão tênue, que nós, os
                                              humanos, não nos conseguimos por de acordo. Se não aceitarmos como
                                      definitivo o rótulo das empresas que vendem software educativo estamos,
                                         a partir daí entregues a nós próprios, que é como quem diz, muito melhor
                                                                                                                   entregues. (FINO, 2003, p.5).

Classificar um software como educativo exige observar alguns critérios de
seleção para que se possa visualizar sua aplicação na educação. A partir da concepção do software surgem elementos importantes a observar, como a interação proposta, o ressalte dado ao ensino ou a aprendizagem, entre outros. Dessa forma, avaliar um software do ponto de vista construtivista/construcionista permite ao professor ampliar seu uso e especificá-lo para melhor desenvolver as capacidades cognitivas de seus
alunos. 

O objetivo do uso de um software na educação deve ligar-se a idéia de aluno aprendiz, capaz de interagir com o programa transformando-o num ambiente de aprendizagem significativo, gerando novos conhecimentos que serão usados pelo aluno dentro e fora da escola (CHAVES, 1988). Em suma, para que a aprendizagem oferecida pela escola promova o desenvolvimento dos alunos é necessário que os professores promovam situações de aprendizagem utilizando o computador, com apoio de softwares, enfatizando a principal idéia disseminada pelo construtivismo. Assim sendo, a formação intelectual do aluno está atrelada a ênfase no saber “aprender a aprender”.
 
Segundo Valente (1993), os softwares educativos podem ser divididos em dois
grandes grupos quanto à abordagem educacional embasada no uso do computador: o computador como máquina de ensinar e o computador como ferramenta de aprendizagem. Enquanto máquina de ensinar a abordagem educacional baseia-se na instrução programada e auxiliada pelo computador, desenvolvendo softwares que substituem os livros, funcionando similarmente. “Os softwares que implementam essa abordagem são os tutoriais, exercício e prática (‘drill and practice’), jogos e simulação”(VALENTE, 1993, p.4).


Já na abordagem que envolve o computador como ferramenta de aprendizagem,
“o computador não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mais a ferramenta com o qual o aluno desenvolve algo e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador” (VALENTE, 1993, p.7). Nessa perspectiva o foco torna-se a aprendizagem do aluno que, com a criação de seus artefatos, aprendem com independência.
No entanto, quando utilizar um programa onde o computador atue ensinando
determinado assunto o professor também pode explorar a capacidade de reflexão de seus alunos, estimulando-os no trato de programas já elaborados a criarem seus próprios artefatos, softwares que atentam as necessidades que os alunos encontraram em seu contato. Vygotsky (1998) observa bem que essa capacidade do aluno quando diz:














A criança tem capacidade criadora que é muito importante para o
desenvolvimento geral de sua maturação. Criança não se limita em seus jogos
a recordar experiências vividas, senão que a reelaboram criativamente,
combinando-as entre si e edificando-as com elos novos da realidade de
acordo com suas afeiçoes e necessidades. (VYGOTSKY, 1998, p.15)


Para que esta ferramenta seja utilizada no trato educacional devem ser estabelecidos pressupostos dos aspectos pedagógicos a serem abordados pelos
softwares. Entre os vários aspectos pedagógicos definidos por vários estudiosos da área, tomarei como base àqueles defendidos por Zacharias (2005), a ver:
· Elaborar formas de representação em diversos níveis;
· Estabelecer relações de ações e consequências das atividades;
· Permitir ações antecipadas e promover a análise dos resultados de tais ações;
· Desenvolver o planejamento sequencial de ações realizadas;
· Desenvolver ações coordenadas perceptivo-motoras experimentadas inicialmente com
o corpo;
· Incrementar essas ações com experiências informáticas;
· Contribuir para o avanço da criança na construção de conceitos informáticos.
· Aguçar percepções e motivar a curiosidade;
· Desenvolver a atenção, a concentração e a memória;
· Aprender novas habilidades através do entretenimento;
· Propiciar a interação do aluno com a máquina através da possibilidade de controlá-la e
perceber os diferentes resultados da variação de controles;
· Expandir o estilo cognitivo pessoal;
· Promover a convivência em grupo e estabelecer conceitos em seu próprio ritmo
· Abordar o erro de forma construtiva (ZACHARIAS, 2005).

Portanto, para um desenvolvimento satisfatório do trabalho com softwares
educacionais é preciso que o aluno seja capaz de corresponder às solicitações do trabalho com a informática, tanto estando no período de educação infantil, quanto nas demais séries de ensino. Os softwares são tecnologias que precisam de uma estruturação sequencial de seu uso para que seja utilizado como ferramenta de aprendizagem. Valente (2005) defende que o principal ponto da aplicação da informática na educação deve ser a evolução das práticas educativas, assim, é imprescindível a avaliação do material a ser utilizado, no caso o software, antes de ser feito o trabalho com as crianças.


CONCLUSÃO

O Homem há muitos anos utiliza formas variadas de comunicação para se expressar evoluindo cada vez mais com o acúmulo de informações. Essas formas de expressão têm evoluído a ponto de podermos nos comunicar em tempo real com pessoas que estão a quilômetros de distância. As mudanças permeiam a sociedade e é impregnada de novas maneiras de perceber o mundo e a formação do indivíduo. Como afirma Toffler (s/d, p.283) “em suma, quanto mais rapidamente o ambiente mudar e se inovar, mais o indivíduo necessitará de processar informações a fim de tomar decisões efetivas e racionais”.

A educação tem sentido as influências dessas inovações. Hoje encontramos no
mercado, softwares desenvolvidos com a característica principal de tomar o aluno passivo na aquisição das informações, transformando o laboratório de informática no reflexo computadorizado das aulas tradicionais. Também existem os jogos, softwares de entretenimento que muitas vezes não estão entrelaçados com aspectos didáticos, mas relevantemente associado com a diversão.

Há outros softwares educativos que promovem um aproveitamento pedagógico
enriquecedor, permitindo ao aluno ir muito mais além através de simulações da prática, no qual se aprende ao interagir com o real e, ao mesmo tempo, assimilar conteúdos didáticos. Temos ainda os jogos educacionais, que permitem obter aprendizagem produtiva diluída em diversão. Muitas são as vantagens e desvantagens desses programas, desde sua aplicabilidade à forma como atende didaticamente as necessidades do professor. Fino (2003) defendendo a natureza de um software de acordo com a aplicabilidade que se insere diz que “o que decide se um determinado programa de computador é educativo é a maneira como é sugerida a sua exploração, o contexto de exploração, e não como vêm rotulados, ou a tradição que lhes costuma ser associada”(FINO, 2003, p. 7). 
Sendo assim, cabe ao professor um importante papel nesse processo já que para realizar essas avaliações e intervenções o professor precisa conhecer mais e mais a forma como as crianças aprendem e, ainda, como aguçar esse aprendizado para que se torne um hábito para toda vida.

 

REFERÊNCIAS

CHAVES, E.O.C. O uso de computadores em escolas: fundamentos In: Chaves, E.O.C.;Setzer, V.W. O uso de computadores em escolas: fundamentos e críticas. São Paulo:Scipione, 1988.

FINO, C. N. Escola da Pena: o emergir de uma nova Cultura. In: Estrela, Albano & Ferreira, Júlia (Editores). Tecnologias em Educação, Estudos e Ivestigações. Actas do X Colóquio Internacional da AFIRSE/APELF. (pp. 390 – 401). Lisboa: Universidade de Lisboa, 2001. Disponível em: http://www3.uma.pt/carlosfino/publicacoes/10.pdf Acesso em: 02 de jan. de 2011.

__________. Avaliar Software “Educativo”. In: Actas da III Conferência Internacional
de Informação e Comunicação na Educação. (pp. 689 – 694) Braga: Universidade do Minho, 2003. Disponível em: http://www3.uma.pt/carlosfino/publicacoes/16.pdf Acesso em: 11 de jan. de 2011.

KENSKI, V. M. Novas tecnologias, o redirecionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. São Paulo: FEUSP, 1997.

MORAES, Raquel de A. Rumos da Informática Educativa no Brasil. Brasília-DF:
Plano, 2002.

PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

PIAGET, J. Aprendizagem e Conhecimento. São Paulo: Freitas Bastos, 1974.

_______.Seis estudos de Psicologia.Rio de Janeiro: Forense,1987.

TOFFLER, Alvin. O Choque do Futuro. Lisboa: Livros do Brasil, s/d.

VALENTE, José A. Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas:Gráfica da UNICAMP. 1993.

_______________. Informática na Educação: Instrucionismo x construcionismo. 2005.Disponível em: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?
modulo=18&texto=1021 Acesso em: 11 de jan. de 2011. (Documento on-line)

VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ZACHARIAS, V. L. C. F. Princípios didáticos do uso do computador. Disponível em http://www.centrorefeducacional.com.br/utliza.html Acesso em: 06 de jan. de 2011.



*graduada em Letras pela FFPG/UPE- 1983 – Especialista em Gestão Escolar pela FFPG/UPE - 1997
Aluna em Acesso ao Mestrado em Inovação Pedagógica pela Universidade da Madeira – UMa - Funchal - Portugal.
Analista em Gestão Educacional – Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia – SECTEC – PE – Brasil.
Email: mrosanetc@gmail.com.


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