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domingo, 2 de dezembro de 2018

Conclusão do Livro O Peregrino de John Bunyan

Conclusão #### Acabo , leitor, de contar-te o meu sonho; Espero não o aches torpor enfadonho, Mas interpreta-o para mim ou para ti. Só peço: não desvirtues o que vi, Senão não o bem, mas o mal te fará. Distorcer, portanto, te é opção má. Cuida também tu de evitar o extremo, De ver esse sonho como algo blasfemo. Nem deixes que esse símile ou imagem Te leve ao riso ou à mera voragem. Larga isso aos meninos, aos malucos, Mas extrai a essência, espreme o suco, Abre a cortina; transcende esse véu; Disseca a metáfora sem ser infiel. Se ali buscares, acharás coisas boas, Proveitosas até, dignas aliás de loas. Mas, se na bateria te vier a impureza, Releva se acha o ouro , a riqueza. Não se acha o ouro envolto em minério? Pois trocar polpa por caroço é viputério. Porém se tudo descartáveis como lixo, Sonho de novo, me perdoa o capricho. John Bunyan.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A Comunicacao na Escola ou Educacional

COMUNICAÇÃO NA ESCOLA 1. COMUNICAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR Com a propagação cada vez mais acelerada dos meios de comunicação e informação, especialmente entre os jovens, a escola se encontrada diariamente provocada. Para Barbero os meios de comunicação e as tecnologias de informação são para a escola, principalmente, um desafio cultural, que deixa real a brecha cada dia maior entre a cultura a partir da qual os professores instruem e aquela outra a partir da qual os alunos aprendem. Pois os meios de comunicação não somente descentralizam as formas de transmissão e circulação do saber, porém constituem um âmbito determinante de socialização, de dispositivos de identificação/projeção de pautas de comportamento, estilos de vida e padrões de gosto. 1 A escola, embora de todas as modificações contemporâneas, tenta conservar a legitimidade de detentora do conhecimento. Como distingue Citelli, fazem parte da chamada cultura escolar, os atos coercitivos causados no pressuposto da existência de uma autoridade, em que se envolve a questão funcional-hierárquica, explicada pelo discurso pedagógico. 2 O arranjo da linguagem assegura que os procedimentos de ensino aprendizagem dizem respeito aos mecanismos de acumulação simbólica, mas que consentem, por fim, o acesso ao plano material: 1BARBERO, Jesús M. Globalização comunicacional e transformação cultural. in MORAES, Dênis (org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003. 2.1 CITELLI, Adilson. Palavras, meios de comunicação e educação. São Paulo: Cortez, 2006.Pela considerando via seu dialógico estrutura escola,institucional presente,parece não existir outra forma de aprender senão tendo em mira os conteúdos como finalidades em si e que aliados a outros conteúdos postos na mesma série terminariam por legitimar as unidades (do conhecimento) chamadas disciplinas. A boa lógica diria, portanto, que quanto maior o número de disciplinas ministradas nas unidades escolares,maior o domínio do conhecimento. 3 Ao se indagar o porquê da instituição escolar não dar valor adequadamente o uso da comunicação, Masetto incluso com o pensamento de Citelli, distingue algumas situações, por exemplo: a persuasão de que o papel da escola em todos os níveis é o de “educar” seus alunos – entendendo por “educação” transmitir um conjunto organizado e sistematizado de conhecimentos das várias áreas, desde a alfabetização, passando por matemática, língua portuguesa, ciências, história, geografia, física, biologia e outras, inclusive aqueles conhecimentos próprios de uma formação profissional nos cursos de graduação de uma faculdade. Além disso, espera-se que a escola possa transmitir valores e padrões de comportamentos sociais adequados da sociedade em que se vive. Conservam-se o patrimônio cultural da humanidade e os costumes sociais esperadas. Deste modo, “tendo em vista à consecução desses objetivos, o professor é aperfeiçoado para valorizar os 3 CITELLI, Adilson. Comunicação e educação. A linguagem em movimento. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000.conteúdos e ensinamentos acima de tudo, e privilegiar a prática de aula expositiva para transmitir seus conhecimentos”. 4 Para Barbero é por meio da propagação da tecnicidade mediática como dimensão estratégica da cultura que a escola poderá inserir-se nos procedimentos de modificação que a sociedade atravessa. Para isso, a escola precisa interagir com os campos de experiência nos quais se acionam atualmente as: hibridações da ciência com a arte, das literaturas escritas e audiovisuais, reorganização dos saberes a partir de fluxos e redes pelos quais se movimenta não meramente a informação, no entanto o trabalho e a criatividade; o intercâmbio e disponibilização de projetos, pesquisas e experimentações estéticas. 5 E, deste modo, interatuar com as modificações no campo/mercado profissional, ou seja, com as novas figuras e modalidades que o ambiente informacional permite, com os discursos e relatos que os meios de comunicação de massa movimentam e com as novas formas de participação cidadã que eles abrem, notadamente na vida local. Portanto, o autor acrescenta: Comunicação e educação reduzidas ao uso instrumental dos meios na escola ficam fora daquilo que seria estratégico pensar: a inserção da educação nos complexos processos de comunicação da sociedade atual – o ecossistema comunicativo que constitui o ambiente circundante. 6 MASETTO, T. Marcos. Mediação Pedagógica e o uso da tecnologia. In MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. 5 BARBERO, Jesús M. Globalização comunicacional e transformação cultural. in MORAES, Dênis (org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003. 6 BARBERO, Jesús M. Globalização comunicacional e transformação cultural. in MORAES, Dênis (org.) Por uma outra comunicação. Rio de Janeiro: Record, 2003.A interlocução dentre comunicação e educação surge de um longo caminho percorrido pela História da Educação. Fonseca lembra o pensamento pedagógico da Escola Nova, que floresceu no término do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, como a semente causadora desse movimento de imbricação. A doutrina e a prática da Escola Nova, ainda que encontrem antecedentes desde o século XIV no pensamento ocidental tomam corpo como um movimento de renovação educacional fin-de-siècle. A consolidação dos Está - nacionais, a urbanização, a industrialização, o liberalismo econômico e a idéia de democracia política, as descobertas científicas da Sociologia e da Psicologia, a criação da escola pública burguesa e a crescente pressão das classes operárias por instrução são fatores ligados ao aparecimento do pensamento escola na vista, em fins do século XIX. 7 Em meio a as diferentes contribuições da Escola Nova, aponta-se a preocupação com os processos e recursos didáticos como um dos aspectos que consentiram o diálogo dentre Comunicação e Educação. Dessa matriz comum de renovação educacional, duas grandes linhas de força, estritamente pautadas ao emprego dos meios de comunicação na escola, foram se configurando: o tecnicismo pedagógico e o construtivismo. 8 A interlocução dentre Comunicação e Educação foi retomada, num viés político, pelos autores da chamada Escola Latino-America, nas décadas de 1960 e 1970. Muitos de seus atores, ligados a movimentos sociais, 7 FONSECA, Cláudia Chaves. Os meios de comunicação vão à escola? Belo Horizonte: Autêntica/ FCH-FUMEC, 2004. 8 MORAN, José Manuel Moran. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.formularam suas reflexões no campo educacional ou comunicacional guiados em experiências comunitárias.. 9 O Edu comunicação é um campo a também no universo ensino/aprendizagem e que envolve um novo perfil profissional, onde se faz imprescindível conhecer tanto da área da comunicação quanto da educação. Edu comunicador é a palavra empregada por Mario Kaplún, na década de 80, baseado na filosofia educacional de Paulo Freire e ampliado através dos estudos e pesquisas realizadas no Brasil e América latina pelo professor Ismar de Oliveira Soares e sua grupo de pesquisadores, para indicar o profissional que trabalha com a interconexão comunicação e educação. Conforme Schaun, as motivações que levam profissionais do mundo inteiro a trabalhar na junção comunicação/educação são permeadas pelas utopias sociais. O Edu comunicador como passa a ser conhecidos, são indivíduos que confiam na mediação da comunicação com e para a educação enquanto política de influência social partida e complexa da pós-modernidade, estruturada na lógica do poder econômico-financeiro internacional e do fenômeno da globalização. 10 Os meios de comunicação convergem diretamente com a escola, e de uma forma muita ocasiões, desleal. Conforme avaliza Citelli enquanto o ritmo das aulas e o tempo dos discursos didáticos insistem na adoção de procedimentos discursivamente fechados, de pouca ou nenhuma plasticidade significa, os alunos dialogam crescentemente com as linguagens não- escolares, relativos à “revolução digital” desenvolvendo, em decorrência, outras formas de perceber, ver e sentir o mundo. 11 9 BRAGA, José Luiz, e CALAZANS, Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na interface. São Paulo: Hacker, 2001. 10 SCHAUN, Ângela. Educomunicação: reflexão e princípios. Rio de Janeiro: Mauad, 2002. 11 CITELLI, Adilson. Palavras, meios de comunicação e educação. São Paulo: Cortez, 1999.Trava-se, tem algum tempo, uma discussão que entusiasma a todos os envolvidos precisam ou não os meios de comunicação, portadores que são dos avanços tecnológicos, continuarem presentes na Escola? De um lado, os defensores ardorosos dessa presença, afirmando que não é possível consentir que a Escola fique alienada das conquistas tecnológicas que distinguem a contemporaneidade. De outro, os que argumentam que a tecnologia, reflexão e a Escola é o espaço reservado para tal. E certo que ambos os lados apresentam argumentos sólidos e que se necessita procurar o equilíbrio, contudo, será tão simples. 12 E preciso, no entanto, que tornemos mais compreensivo a discussão. Agora não se trata precisamente de utilizar-se ou não dos meios de comunicação na Escola, uma ocasião que eles compõem o fazer e o pensar de alunos e professores. Logo, eles lá estão. Trata-se, isso sim, de nos sabermos de que maneira a Escola pode cumprir seu objetiva maior - desenvolver cidadãos críticos - a partir dessa nova realidade. A utilização, e em que medida, das novas tecnologias precisa estar dependente a esse objetivo. Que fazer para que a Escola retire suas máscaras conservantes e se localize com a sociedade do presente, ajudando a construir um futuro em que as pessoas sejam mais parecidas e tenham seus direitos respeitados. 13 A Escola não é mais, hoje em dia, o Único lugar onde se adquire o saber. O saber está presente em todos os interstícios da sociedade, fechado pelos meios de comunicação. Em comum o saber difundido na sociedade não é o mesmo pelo qual a Escola até briga. E a maneira como se difunde na 12 CITELLI. Adílson meio COMUNICAÇÃO & EDUCAÇÃO. S3o Paulo: CCA-ECA-USPI SEGUNDO, n. 17, jan./abr. de 2000. p. 34. 13 OROZCO GOMEZ. Guillermo Tekaiidittirin: premissas para uma pedagogia. Comunicação & Educação S5a Paulo: CCA-ECA-1ISP/ Segmenta, n. 18. Seguimento. de 2000. v. 63.sociedade esse saber é, em geral, muito mais aprazível que a maneira de agir da Escola: o saber descentrado chega manifestado em diferentes linguagens; o saber da Escola, em comum, simplesmente na linguagem verbal. 14 Analisar as criticas Escolar tendo em vista os veículos de comunicação e a nova tecnologia passa por pelo menos três direções fundamentais: o diálogo difícil com os meios; o reconhecimento das possibilidades operacionais, isto é, os alunos precisam aprender um pouco como se produzem as linguagens da mídia; a melhoria na infra-estrutura tecnológica da própria Escola. Dificuldade cuja saídad epende,essencialmente, das políticas oficiais. 15 Martin Barbero sugere para os professores duas atividades pedagógicas com Comunicação & Educação. Preocupada com o papel que a escola cumpre na atualidade, a autora reflete sobre o que significa ensinar e qual a intenção da escola. Ela responde com a afirmativa de que é preciso que os conteúdos permitam o desenvolvimento do jovem para o século XX1. Neste sentido, propõe uma atividade que debate a estrutura seriada da telenovela e a diferente maneira de assistir e, outra, que enfatiza o desígnio de se discutir a sociedade da informação.16 14 BACCEGA, Maria Apaciada. DIJ Comunicação& Educação. São Paulo: ÇCA-EÇA-USP/ seguimento, n. 18,maio. De 1994 p. 7- 14. 15MARTIN- Barbero, Jesus. Desafio cultural comunicação à .Cornunicação & Educação. n. 18. São Paulo: CÇA-ECA-USPI Segmento, maio/ago. de 2000, p 60 16 MARTIN- Barbero, Jesus. Desafio cultural comunicação à .Cornunicação & Educação. n. 18. São Paulo: CÇA-ECA-USPI Segmento, maio/ago. de 1996, p 602. INOVAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA ESCOLA Um fator fundamental para a difusão da escrita como meio de comunicação foi o desenvolvimento do alfabeto na Grécia. Natural dos silabários fenícios, o alfabeto grego seria “o exemplo máximo de difusão cultural [...]”. Com o sistema de escrita grego aparece um modo de comunicação autônomo e independente. Existe, deste modo, uma modificação no modo de difusão da cultura que doravante diferenciará as sociedades letradas, nas quais o sistema de escrita tornar-se-ia um meio de comunicação fundamental para a organização social, permitindo a transmissão de conhecimentos independente do espaço geográfico e do tempo. 17 A referência ao sistema de escrita como um meio de comunicação independente e autônomo é importante para pensarmos a propósito das inovações nos modos de difusão da cultura e transmissão do conhecimento. Como indica Wedemeyer, o uso da escrita tornou possível o desenvolvimento da instrução à distância como uma modalidade educacional na qual professor e aluno, mesmo afastados pela distância geográfica, podem cumprir atividades de ensino e aprendizagem. 18 O desenvolvimento dos meios de comunicação de massa propiciou alterações consideráveis na educação à distância na década de 1970. Programas de televisão e rádio, além de fitas cassete e vídeos, passam a ser lançados como materiais didáticos para cursos de educação à distância. As 17GOODY, Jack, WATT, Ian (2006), As Conseqüências do Letramento, Trad. De Waldemar Ferreira Netto, São Paulo, Paulistana. 18ARETIO, Lorenzo García (1999), “Historia de la educación a distancia”, Revista Iberoamericana de Educación a Distancia (RIED), 2,1, pp.11-40.universidades de educação à distância acolhem um contingente considerávelde estudantes. Em 1995, a Anadolu University da Turquia apresentava 600 mil estudantes enquanto a Universitas Terbuka da Indonésia tinha aproximadamente 350 mil estudantes matriculados e a CCTVU network da China mais de 850 mil estudantes. De acordo com Peters, “mesmo que estas universidades de ensino a distância atendam menos do que 200 mil estudantes, ainda são comumente as maiores universidades em seus países e às vezes atraem mais estudantes do que todas as outras universidades em conjunto”. 19 O desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação tornar-se-ia possível com a convergência entre microeletrônica e computação. Modificações no modo de organização social aconteceram em decorrência da interconexão dentre microcomputadores em rede e a divulgação da Internet. Com as inovações nos meios de comunicação aparece a “sociedade da informação”. 20 Além de adequarem modificações na economia com a interligação dos mercados financeiros e a formação de um mercado global, as novas tecnologias de informação e comunicação propiciariam mudanças na educação à distância. Existe, por um lado, uma alteração na produção de materiais didáticos. Os materiais didáticos lançados com o uso de novas tecnologias de informação e comunicação consentiriam que, no procedimento de ensino- aprendizagem, professores, tutores e alunos tivessem mais interatividade. 21 19 PETERS, Otto (2001), Didática do ensino a distância: Experiências e estágio da discussão numa visão internacional, Tradução Ilson Kayser, São Leopoldo, RS, Editora Unisinos. 20AURAY, Nicolas (2000), Politique de l’information et de l’information: Les pionniers de la nouvelle frontière électronique, Thèse de Sociologie, Paris, EHESS. 21 CARVALHO, Guilherme Paiva de (2006), “A formação de redes colaborativas no ensino superior, XXX Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, MG.Existiria, por conseguinte, no que diz respeito aos processos de ensino-aprendizagem, uma diferença dentre os meios de comunicação empregados na segunda geração da educação à distância e as novas tecnologias de informação e comunicação. Basicamente, a transmissão de dados é mais rápida, aspecto que potencializaria “a aprendizagem autônoma”. Portanto, ao tornar a comunicação dentre estudantes, tutores e professores mais dinâmica, o uso de novas tecnologias de informação e comunicação na educação à distância inovaria as práticas educacionais. Áudios, vídeos e textos podem ser digitalizados e disponibilizados em meios eletrônicos. 22 Com o uso de novas tecnologias de informação e comunicação na educação à distância aparecem os ambientes virtuais de aprendizagem. O ambiente virtual de aprendizagem é um software produzido designadamente para a educação, determinado como uma plataforma voltada para beneficiar a interação entre estudantes, tutores e professores. Tendo como suporte a Internet, o ambiente virtual de aprendizagem representa, em uma plataforma virtual, procedimentos e atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e gestão, realizados face a face na educação presencial. Os ambientes virtuais de aprendizagem, ao representarem as atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e gestão em uma plataforma virtual, consentiram a descentralização da gestão e das atividades de ensino. Outra característica relevante da educação à distância na sociedade da informação é a flexibilidade. O uso de novas tecnologias de informação e comunicação na educação à distância a 22PETERS, Otto (2004), A educação a distância em transição: Tendências e desafios, Trad. Leila Ferreira de S. Mendes, São Leopoldo, RS, Editora Unisinos.torna mais maleável. Estudantes podem acessar a qualquer momento o conteúdo das disciplinas no ambiente virtual de aprendizagem. 23 Como destaca Castells, o acesso aos conteúdos da Internet traz como condição básica o nível educacional dos indivíduos. Para uma adequação às exigências da “Era da Internet”, o sistema educacional teria que mudar tanto as metodologias quanto as práticas educacionais. O desequilíbrio educacional vivente nas sociedades letradas pode ter como conseqüência a exclusão digital,ou seja,um contingente principalmente aquelas que residem no-expressivo de pessoas, interior, pretenderia a ser excluída do acesso ao uso de tecnologias de informação e comunicação. 24 23 ARMENGOL, Miguel Casas (2002), “L’impact de la mondialisation sur l’Université Virtuelle Ibéro- Americaine”, Enseignement supérieur en Europe, L’enseignement transnational de qualité: un engagement commun en faveur du développement soutenable, vol. XXVII, no 3, pp.187-196. 24CASTELLS, Manuel, (1999), “A sociedade em rede”, A era da informação: economia, sociedade e cultura, v.1, Tradução de Roneide Venâncio Majer, São Paulo, Paz e Terra. 3. PAPEL DA COMUNICAÇÃO INTERNA NA ESCOLA As predominantes, deste modo, são progressivamente deslocadas para o papel da interação e da comunicação interna no âmbito da escola, para a procura de uma linguagem comum que consinta descrever os princípios espirituais e morais da escola,as acepções subentendidas e as representações ligadas aos objetivos - na maior parte das ocasiões ocultos - que conduzem as estratégias e as práticas dos diversos atores. Uma escola, como conjunto vivo de pessoas que coexistem e que contribuem, desenvolve sua própria linguagem, possui suas palavras, seus próprios conceitos, rituais e maneira de expressão familiares, que facilitam a comunicação interna, dão segurança, provêem a cada um a impressão de "estar em casa", ajudam cada um a tomar consciência do que é importante na vida habitual. Conforme o "clima" vivente, uma escola será mais ou menos aberta ao questionamento, à modificação, à auto-avaliação. 25 No todo da Escola, o trabalho de comunicação interna propôs ações que valorizassem o diálogo e fortalecessem o relacionamento interpessoal dentre os funcionários, além de ter movido a equipe para que se tornasse mais ativa no processo de comunicação. Ressalta-se que o termo funcionários refere-se a todo o corpo funcional da Escola, ou seja, professores, administração, secretaria, financeiro e serviços gerais. 26 Apresenta-se, deste modo, o valor astucioso e humano das Relações Públicas, enquanto gerenciadoras da comunicação interna da Escola. 25 GATHER THURLER, M., KOPMELS, D. Innovation dana l'enseignemnte primaire: idées maitresses du rapport final du projet 8 du Conseil de L'Europe. Berne: CDIP, 1988. 26GRANDO, Giselle Uilza Bruno. Linguagem Interna: dinâmica das redes informais na co- municação organizacional. São Paulo, 2001. 97f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.É válido lembrar, neste momento, a comunicação da interna com seu corpo funcional, logo que as atividades desenvolvidas pela Escola necessitam da cooperação de seus funcionários, o que permite a abertura de uma extensa gama de trabalho para a área de comunicação interna, que ainda não alcançou um estágio eficaz. 27 A atividade de comunicação interna é um fator estratégico para o sucesso das organizações e surge ocupando espaço cada vez mais relevante dentro das escolas. Ela é fundamental para os efeitos, além de ser um fator humanizador das relações escolares e, por isso, atualmente, se transformou em uma importante ferramenta da gestão escolar. 28 Entende-se por comunicação interna aquela que aparece do esforço desenvolvido pela escola em manter canais de comunicação que permitam o relacionamento ágil e claro entre seus funcionários. Nota-se que o vínculo em meio a comunicação interna e relacionamento interpessoal tem pelo fato dos relacionamentos interferirem de forma importante no desempenho das atividades no âmbito escolar e, portanto, na pré-disposição dos funcionários em se trocar informações; por isso, é importante que o relacionamento seja trabalhado de maneira a integrar este público à organização. 29 27 GREENHALG, Leonard. Relacionamentos estratégicos: a chave do sucesso nos negócios. Tradução de Elaine Pepe. São Paulo: Negócio, 2002. 28 MATOS, Gustavo Gomes. Comunicação sem complicação: como simplificar a prática da comunicação nas empresas. Rio de janeiro: Elsevier, 2004. 29 KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

TUTORES Educacao Multidicisplinar

TUTORES Educação Multidisciplinar www.tutores.com.br Unidade Piedade - Jaboatao dos Guararapes - PE Brasil Fones 81-3352-2022 81-989271505